Desenvolvidas pela jovem empresa sueca Minesto (fundada em 2007 como subsidiária do Saab Group), as pipas submarinas aproveitariam as correntes marinhas para gerar energia limpa, sem fazer barulho e sem causar danos ao ecossistema terrestre.
As pipas são equipadas com uma asa de 12 metros e uma turbina com um metro de diâmetro, que se move com a passagem da água e gera energia. Presas a uma âncora, as pipas – chamadas “deep green” - devem ficar submersas a 80 metros da superfície para não se chocarem com navios.O projeto foi incluído na lista da revista Time das “50 melhores invenções de 2010”. Com isso, a Minesto conseguiu um investimento de 2 milhões de libras para desenvolver o protótipo, que vai começar a ser testado no fim do verão europeu, no mar do Norte, na Irlanda.
De acordo com o presidente da empresa, Anders Jansson, 1% do potencial energético dos oceanos seria suficiente para alimentar em até cinco vezes a demanda mundial de energia.
Se ele estiver correto, pode ser o fim de usinas hidroelétricas, que inundam grandes regiões e causam danos ao meio ambiente, e das usinas nucleares, que oferecem risco de contaminação à população, além de produzirem resíduos radioativos.
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